
A Justiça do Amazonas condenou sete envolvidos no latrocínio do empresário Luiz Celso Ferraz, ocorrido em janeiro de 2022, no município de Rio Preto da Eva (a 57 km de Manaus). A sentença foi proferida pelo juiz Saulo Góes Pinto, da Vara Única da Comarca local, que acolheu parcialmente a denúncia oferecida pelo Ministério Público do Estado.
Luiz Celso foi morto em sua propriedade, localizada no km 135 da rodovia AM-010, após um grupo invadir sua residência com o objetivo de roubar aproximadamente R$ 14 mil, armas e outros pertences. O empresário foi amarrado, amordaçado e submetido a sessões de violência psicológica diante da esposa e do filho adolescente. Mesmo após revelar onde estava o dinheiro, ele foi vítima de um disparo na cabeça durante uma espécie de “roleta russa”, praticada por um dos criminosos. Ferraz não resistiu aos ferimentos e faleceu no dia seguinte.
Cinco dos acusados — Aimá Martins Fragata, José dos Reis Alves da Conceição, Gabriel Bleno Celestino Terêncio, Luan de Souza Paiva e André Lucas Barros Martins — foram condenados por latrocínio e associação criminosa armada, recebendo penas entre 32 e 33 anos de reclusão, além de multa. Quatro deles já estavam presos preventivamente e serão encaminhados para o sistema prisional em Manaus; José dos Reis segue foragido.
Sâmia Caroline da Silva Marques foi condenada a 2 anos e 6 meses de reclusão, pena convertida em prestação de serviços à comunidade, por envolvimento na associação criminosa. Ela foi absolvida da acusação de latrocínio.
Wendel Oliveira Linhares também foi sentenciado a mais de 3 anos de prisão, por favorecimento pessoal e associação criminosa armada, devendo cumprir a pena em regime semiaberto.